quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Solto

Sonho devastado
Singelos esforços
Viver e aprender
É escalar a muralha
Que de quando em quando
Separa a realidade da subversão.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Metamorfose Interna

Se o amor é para nos fazer feliz, com toda a certeza, o sofrimento é opcional.
Mudar a postura, redirecionar o foco e as prioridades, são decisões únicas que são decididas dentro do ser.
A subjetividade necessária para este tipo de decisão só é alcançada caso o ser consiga chegar no ápice do auto conhecimento.
A metamorfose dos sentimentos poderá ser real se o amor que você possui com relação a você for maior do que qualquer outro sentimento por outrem.
Se amar, se gostar, se valoriza, ser feliz! A felicidade não pode vir desfaçada. A carência não pode ser maior que as suas convicções e saudosas vontades. Ser sozinho dá medo sim. Estar com alguém e estar sozinho é a pior das torturas que podemos cometer com nosso corpo e nossa mente.
Ser livre, deixar ir e deixar passar... as energias do mundo não nos afronta, o que é seu irá voltar ainda melhor.
É claro que vez ou outra virá o desânimo bater na sua porta. Para isto existem os amigos! Para quê ir atrás de quem você não gosta mais? Existe, por acaso, algo mais sensacional que sentir borboletas na barriga? Olhar para o nada e sorrir sozinho porque lembrou do rosto de alguém querido? E que tal sorrir simplesmente porque você é linda e tem em suas mãos a dádiva de viver uma vida feliz? Por que não gostar de você exatamente como você é e não por padrões impostos?
Não há nada mais sensual que uma pessoa confiante...

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Pouca Prática

Se afasta.
Não me pegue.
Não arranhe.
Não machuque.
Fique quieto.
Não respire.
Sue muito,
Mas, não grite.

Beijo aqui.
Beijo ali.
Aqui não.
Hoje não.

Me afasto.
Não me ligue.
Se afaste.
Indeciso!

Canção Nova

Namorei um menininho
Todo muito inho
Lavei casa e passei roupa
Eu fiz um pequetito
Passou logo aquele tempo
Veio vento, chuva pouca
E relento o tempo todo.

O menininho muito inho
Virou ninho e eu bati asas
Peguei o pequetito
Que de inho virou ão
Casei logo outra vez
Eu já não era mais um inho
E eu queria um avião.

Canção em desalinho

Enrola e desenrola
Vai e pára
Anda e desanda
Vive e revive
Namora e não ama
Gosta e afasta.

Viver e não ter
Ser sem sentir
A Lua e as trevas
O Sol e a Chuva

Sozinha e em grupo
Sincero e sútil
Viver sem ser
Eu e você