terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Poesia de Cego ao Eco

Em uma aquarela colorida , a dor veio à tona
E as cores já não vibraram mais.
Jaz as cores e a Dama da Noite.
Jaz a vida e a esperança singela.
Uma vida em preto e branco,
Uma foto desarmônica,
Aqui jaz também o tempo...
Será possível uma nova aquarela?
Será possível um nova aquarela?
Será possível uma nova aquarela?
Mas o que é também uma aquarela?
Cê faz tão bem uma aquarela?
Será jaz também a aquarela?


Do tempo e do Vento

E daquele tempo eu me lembro das flores e falo dos espinhos. Lembro do bom dia, do olho-no-olho, da reflexão do dia passado e dos planos para o futuro.
Da janela do meu coração sinto apenas a dor do estilhaço e das mandingas dos mal dizeres .
Se o tempo me permitisse e se você se dispusesse a me ouvir, dos espinhos eu faria flores e do seu prazer uma bela canção, com notas altas e singelos sorrisos.
O vento me trás más noticias e os passarinhos verdes já não me rondam mais... a verdade é que não mais importa se és comunista ou avarento, o que me importa é o sentimento.
O vento trouxe e levou a tempestade, mas a brisa nunca mais voltou. O que me resta são dias cinzentos e chuvosos, catando os cacos que restaram e "tijolando" o espaço que a janela um dia ocupou.