Por Ana Carolina Ferreira
Das batalhas escandalosas , abençoadas são as mulheres.
Reféns do mais alto padrão capitalista, são responsáveis pelas mazelas do mundo.
Bem ou mal, mau ou bom; mulheres andam de calça e salto alto.
Saiões, batons vermelhos, unhas raras, cabelos longos ou curtos.
As mulheres exigem respeito as suas decisões. São a própria fúria popular!
O seu grito não é nostálgico, querem o gozo sem desaforo.
Donas do próprio corpo, não conseguem ainda fazer a sua vontade...
Satisfações impróprias e eficazes...
O homem ainda observa a mulher como acessório de consumo.
Se dá é inescrupulosa e vulgar, se não dá é a santa que com toda a certeza é a do pau oco.
Paus a guela abaixo, não é suportável a náusea que o machismo dá.
Caráter baixo, incapaz de estar lado a lado de sua companheira, a pseudo-esquerda e a direta (pobre ou rica) não entende a opressão.
Ser mulher requer coragem, vontade e postura suprema.
Ser mulher nos dias de hoje é ser sublime e ser rara em seus excessos.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
A Solidão da Rara Rosa
Ana Carolina Ferreira
A dor tem cor e tem cheiro.
A dor tem apego e desalento.
A dor tem força e fraqueza.
No incio a dor era raiva
Era transtorno
Era maneira
Aí vira pressão,
Opressão
E auto-repressão
Em um dado momento,
E não sei dizer bem quando,
A dor vira solidão...
Perde o gosto... do sabor ao cheiro!
Vira angustia, silêncio e depressão...
Assinar:
Postagens (Atom)