quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Proletário

Desmiolado e desiludido.
Uma vida sem sentido.
Quando penso
E eu desejo,
Vivo assim
Bem desvivido.

Na luta diária
Não há regalia.
O pobre braveja
Mas é reprimido.

Uma vida sem sentido,
Uma luta omitida.
Depressiva é a vida
De  quem luta todo dia.

Segue em frente Companheiro!
E cuidado com o açoite!
Seja  dormindo ou na enxada,
Lembre-se do patrão e da foice.

Nosso símbolo bem em frente
Sempre lembra a nossa luta.
Nunca esqueça companheiro,
Do martelo e da foice!

Somos muitos  e reprimidos.
O grito, é sempre calado.
A revolta desmedida
Se impera na desgraça.

Homem pobre
E mulher mãe,
Nunca esqueçam da grandeza
Da revolta proletária!
Sempre tenham na cabeça,
O martelo e a foice!

Vermelho é o sangue  caído
Todo dia deste povo.
Chega de esmola tosca!
Chega de vida de aço!
Já não aguento ver,
Todo este grito que é calado!

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