Desmiolado e desiludido.
Uma vida sem sentido.
Quando penso
E eu desejo,
Vivo assim
Bem desvivido.
Na luta diária
Não há regalia.
O pobre braveja
Mas é reprimido.
Uma vida sem sentido,
Uma luta omitida.
Depressiva é a vida
De quem luta todo dia.
Segue em frente Companheiro!
E cuidado com o açoite!
Seja dormindo ou na enxada,
Lembre-se do patrão e da foice.
Nosso símbolo bem em frente
Sempre lembra a nossa luta.
Nunca esqueça companheiro,
Do martelo e da foice!
Somos muitos e reprimidos.
O grito, é sempre calado.
A revolta desmedida
Se impera na desgraça.
Homem pobre
E mulher mãe,
Nunca esqueçam da grandeza
Da revolta proletária!
Sempre tenham na cabeça,
O martelo e a foice!
Vermelho é o sangue caído
Todo dia deste povo.
Chega de esmola tosca!
Chega de vida de aço!
Já não aguento ver,
Todo este grito que é calado!
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