domingo, 2 de fevereiro de 2014

SAMBA DE POETA

(Ana Carolina Ferreira)
(J.W.Papa)

Poeta quando morre,
vira samba!
Sem amor dentro peito...
Sofre de saudade,
somem os versos.
...
Poeta bom,
é poeta morto!
Entanto,
estou vivo.
Vivo?

Mas largado e sem nexo
Isso nem é viver!
Remoer o passado
guardado lá no fundo do peito,
trazer à tona as dores de viver.

Viver só de lembranças
é como não viver.
A manhã, turva fica!
O sol abraça a lua,
demora anoitecer!

Fazer poesia nesses tempos,
é como prenúncio de chuva na televisão:
Fortes raios e ventos à vista,
e chuva fria
desdizendo a previsão.

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