terça-feira, 20 de maio de 2014

Ato I

No chão frio da nostalgia, lembrei de você livremente.
Deitei nua em terra fria, esperando findar meu desejo.

No alto da cidade,
Jaz amor e igualdade.
Soa um grito de arrepio!
E o vento a levar os fios loiros do meu cabelo.

O passado na memória atormenta o meu presente.
Sigo em frente com o sorriso e com o desejo sempre ardente.

Sobram notas, versos e refrão.
A vida logo findará.
Já não possuo muito tempo...
O que me resta sofro por ti...

Poeta disfarçado. coração acelerado carrega.
Vive de prosa e espanta os versos....
Fez de mim uma feliz amante.

Vago o mundo a te procurar.
E ao encontrar o seu cheiro ou a sua teoria,
Durmo feliz por três dias.

No chão frio da nostalgia
Um coração acelerado
E um sorriso amarelado...


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