quarta-feira, 16 de maio de 2012

Mulher Anarquista

Eu me transformo em caminhos,
Curtos e estradas.

Sou uma carreira,
Desfocada e sem nexo.

Sou um diamante,
De brilho estonteante.

Sou um furacão.
Com todas as suas pertubações.

Sou tenebrosa,
Assim como o mar.

Sou estressante,
Feito a luz solar
Em olhos sensíveis.

Sou fera.
Sou brasa.
Sou delicada.
E sou mulher.

Maliciosa e incrédula.
Encanto as serpentes.
Abraço com garras.
E meu beijo é veneno.
Sou Erva Daninha,
De um mundo voraz.

Sou Bicho da Seda,
Em metamorfose.
Eu sou Flor de Lótus.
E também sou carnívora.
Tenho desejos.
Penso em assédios.
Eu sou mulher.

Um ser anarquista,
Bem libertário.
Meu riso é um berro!
Minha palavra é um gesto!
Sou ser perigoso.
Sim, sou mulher.

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