domingo, 9 de setembro de 2012

Metamorfoseando - Parte II

Um disparate.
Uma ofensa.
Um dialogo.
E a falta dele.
Como podemos aceitar uma sociedade tão medíocre e tão mesquinha? Como aceitamos ser silenciados, dia após dia, pelo grande comércio, pela mídia e por aqueles que deveriam ser o nossos pares de iguais?
Como podemos aceitar sermos sozinhos, isolados da própria natureza humana?
Imitar a lagarta e a sua metamorfose, transformar a si mesmo e também o seu dia. Revolucionar a gaveta e também seus chapéus. Questionar o mundo e também as suas idéias.
Repensar ações é também metamorfose.
Eu escrevendo aqui, metamorfoseando a linguagem e criando verbo, também metamorfoseio a tristeza de minha vida. Eu revigoro a alma e também a plateia distinta.
Não escrevo hoje em papel de pão, embora este revolucione o molde da poesia, mas digito aqui, o sentimento que dói bem lá no peito.
Uma boca,
Um verso,
Um palhaço,
Um violão,
E um mel.
Eis a metamorfose do sopro da humanidade.

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