Em uma noite estrelada com lua amarelada, eu penso nos meus amores, dos vários sabores, dos doces desejos e daquele beijo.
Lembro dos amores que não tive, dos sabores que não provei, dos desejos que não senti e do beijo que não dei.
Lembro da vontade de você, dos seus olhos, do seu odor e do amor que brilhou nos olhos mas não no coração.
Em cada palavra que dissemos, em cada olhar que trocamos, em cada descoberta...o meu coração pulsou mais forte.
As borboletas no estômago, o sorriso involuntário...coisas que guardo na lembrança...
A música que não tocou e as poesias em mensagens de celular...tudo isso é um quadro que possui várias imagens e, por isso, vira filme em minha mente...
Tão quente e tão distante, tão certo e tão mudo...um amor para recordar... algo que nunca começou...
Magias da lua amarelada que arrebata o sentimento que se esconde lá no fundo do peito...
É a vida e suas contradições...
São as lembranças da vontade que sentimos
E da dura realidade da rejeição...
Engraçado,
ResponderExcluireste poema faz-me lembrar de uma história não muito distante de mim..
parabéns, belo poema...
Adalto.
A vida e sua contradição
ResponderExcluirComo pode um peixe vivo viver fora da àgua fria?
Como pode um jovem muso
Não se reconhecer em uma obra?
OkDRUM
ResponderExcluir“De que lado é que veio este vento?”
para a fluidez do vento não há lados..
“De onde é que você me chamou?”
“onde “ não existe, existe uma história,
Uma prosopopéia desencadeada em palavras
“Porque não me deixa em paz? Tenho sono e sede...”.
O mundo está tão injusto enquanto muitos dormem
“Quero ser um ator um palhaço, e não um mero fantoche”.
não pense como um fantoche,
Imagine-se sendo um grande herói, desbravador e aventureiro,
Cheio de alegria e graça mediante a própria vida,
Um argonalta mitológico, tripulante de argo que descobre o seu altar particular.
“Não quero navegar, não quero ser náufrago...”.
Navegar é preciso!
Muitas das vezes necessário.
A vida segue o mais puro desejo,
Como um ilha pacífica no atlântico sul,
Nós como singelos heróis loucos nos aventuramos na utopia de dias melhores,
Uma voz cansada se ergue em torno de uma onda, com um ecoar...
Liberta-se, liberta-se!
E o medo tinge o brando céu, com o intuito de não morrer,
Viver é mais que necessário.
Sendo assim...
Ó herói sonolento, aventura-te, compõe melodias,
Em forma de palhaço,
Palavras de ordem alcançam o espaço
Viver não é preciso
Criar é preciso,
Neste grande espaço.
(Adalto)