domingo, 2 de junho de 2013

Donzelas, Palhaços e Não-Poetas



(Ana Carolina)
(J. William)


As noites se vão e voltam noutro dia:
sua missão é esconder-se atrás dos montes
e recolher  lá de trás dos montes os dias.

Bom...Vou dormir!
Dormir e pensar nos belos beijos
e nos meus terríveis anseios.
Dias passados, dias presentes,
sonhos inteiros,
o Morro no alto
e ele (a) em meu peito.

A mentira e a verdade,
a coragem e a outra metade...
Na sorte da vida,
postas em pé de igualdade.

A noite, assim vai:
A Izadora e o Palhaço.
O medo e o anseio.
A verdade e a metade.
Os beijos e a realidade.
Como carne e unha,
como unha e carne.

O passado e o presente
e agora a outra metade,
posta em seus sonhos 
e momentaneamente
longe da realidade.

Boa noite cara (o) colega,
que tudo tem e de tudo faz.
Seja assim verdade o que dizes,
ou mentiras o que fazes.

Na pseudo realidade que se perfaz,
um coração escancara sua verdade contumaz:
- Um palhaço vestido da pele de um moço-
fazendo graça na noite sem pedir licença pra um alguém, 
ignorando o dia e  noite em busca de algo secreto e impuro
em um mundo que não pertence a ninguém.

Qual será a saída dessa quizumba:
Mentira, verdade ou liberdade?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não tenham medo! Expresse também o seu sentimento...;)