terça-feira, 26 de junho de 2012

Ao relento

Os dias andam frios
E as noites muito mais.
Todos os dias,
Eu só sei me perguntar.
De noite as vezes,
Com isso eu até sei sonhar.
Como será que fazem
Aqueles guerreiros,
Nossos irmãos,
Que não tem nem onde morar?

2 comentários:

  1. Este texto me lembra "sobre ruas, a sarjeta e a dita contemporaneidade", que postei no meu blog. Entra lá e dá uma olhadinha; vai se surpreender.
    Ele trata da população marginalizada, ou posta à margem da sociedade pelo sistema, que as vezes pode ser bruto, insano, injusto.
    Gostei das suas palavras no trato com esta temática, espero que não o tenha lido errado.

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  2. Olá Junior, tudo bom? Você não leu errado. Trato mesmo de quem está à margem da sociedade liquida e de consumo que fazemos parte. O fato do poema ser pequeno foi bem proposital, para que possa causar um maior impacto, a dúvida no "o que ela gostaria de dizer depois" e causar reflexão ao leitor. Irei ler seu poste no blog..

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